Aditivos alimentares são substâncias adicionadas à produtos processados (e especialmente em ultraprocessados), onde cada um vai ter uma função - uma vez que durante o processamento, por exemplo, o sabor e a cor se perdem de forma que precisam-se usar saborizantes e corantes para devolver o sabor e a cor à esses alimentos.
Quando se tem uma receita que é feita em casa, água e óleo não se misturam. É diferente de se fazer uma receita e levar para a prateleira. Nesse caso, é necessário emulsificante para manter essa água e esse óleo misturados durante tanto tempo na prateleira do supermercado.
Assim, a função dos aditivos é melhorar características, impedir as características naturais de cor, aroma, além de atuar na crocância, estabilizar a composição, evitando que ela estrague (mofe ou se decomponha), mantendo o produto estável e com cores e sabores realçados.
Em relação ao prejuízo de consumo, esse se dá pelo fato de algumas coisas não serem naturais. Existem aditivos naturais, como o espessante goma xantana e o emulsificante lecitina de soja, por exemplo. No entanto, a maioria dos emulsificantes e espessantes são substâncias químicas. Então, por não serem advindos da natureza, quando consumidos, o corpo tem muito mais trabalho para metabolizá-los, uma vez que não os reconhece da mesma forma que os alimentos naturais.
Confira abaixo os aditivos alimentares mais comumente utilizados:
Acidulantes: melhoram o sabor e podem servir como conservantes e antioxidantes;
Conservantes: impedem os estragos causados por fungos e bactérias;
Corantes: melhoram a aparência; destacam a cor perdida durante o processamento;
Emulsificantes: mantêm água e óleo misturados;
Estabilizantes: estabilizam as emulsões (mistura de água e óleo);
Aromatizantes: conferem ou melhoram sabor e odor;
Antioxidantes: funcionam como conservantes;
Antiumectantes: evitam umidade;
Espessantes: servem para aumentar o volume do alimento e aumentar a consistência.
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