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Foto do escritorAna Ceregatti (Escola de Nutrição)

Industrializados veganos

Saiba o que evitar para ter uma alimentação ética e cheia de saúde


Que a dieta vegetariana traz benefícios à saúde é de conhecimento geral. O peso corporal é menor, o intestino funciona melhor, os níveis de colesterol e de glicose no sangue são mais equilibrados e as chances de ter problemas no aparelho circulatório ou uma doença pior, como o câncer, são reduzidas. Ganhar saúde é aliás um grande motivo para a adoção de uma alimentação livre de proteínas animais. Mas, para obter esses benefícios, a alimentação diária precisa ser composta por alimentos frescos, integrais e minimamente processados, as refeições precisam ser feitas em intervalos regulares, de no máximo 3 horas, e o volume de alimento precisa estar de acordo com as necessidades do indivíduo.


O segmento alimentício vegetariano e vegano cresce a passos largos e tenta colocar a disposição do consumidor produtos que se parecem muito com a versão contendo derivados animais dos mesmos. Iogurtes, biscoitos, salgadinhos, pizzas, embutidos, sorvetes, queijos, chocolates e mais uma variedade de produtos chegam às prateleiras de lojinhas, pequenos supermercados e nas grandes redes. O assédio é grande e a tentação também. Afinal, boa parte dos vegetarianos foi onívora e experimentou os ingredientes que encantam o paladar e podem comprometer a saúde.


Na dieta onívora, não são apenas os produtos de origem animal que predispõem o organismo a uma série de danos. As mesmas categorias citadas acima (iogurtes, biscoitos, etc.), compostas por alimentos muito processados, que carregam diversos aditivos alimentares, excesso de sal, de açúcar, de farinha refinada e de gordura, são consumidas diariamente, várias vezes ao dia, colaborando de forma decisiva para o caos na saúde.


Assim, se essas alternativas veganas ocuparem muito espaço no cardápio do vegetariano, adeus saúde.



Consuma com parcimônia

Hoje, já existe no mercado mortadela, presunto, salsicha, linguiça, hambúrgueres e queijo sem nada de origem animal. A grande maioria contém aditivos alimentares (conservantes, estabilizantes, aromatizantes) e sal além do necessário.


Se usados com muita moderação e por pessoas que tenham um cardápio diário equilibrado, composto por frutas, verduras e legumes frescos, cereais integrais, castanhas e leguminosas, não há problemas. O que não deve acontecer é a adoção diária desses alimentos parecidos com a versão contendo derivado animais.


Na prática

Muita gente fica perdida no café da manhã quando adota uma dieta vegana. Margarinas sem leite, requeijões e pastinhas de soja acabam fazendo as vezes da manteiga, do queijo, do requeijão e do cream cheese. Eles podem sim ser usados esporadicamente, numa emergência, mas a preferência deve sempre ser pelas opções muito mais nutritivas e naturais, como o tahine, que é bem rico em cálcio. Ele pode ser misturado com melado de cana (versão doce), com shoyu e/ou limão (versão salgada) ou combinado com uma geleia sem açúcar. Patês a base de tofu orgânico, de leguminosas ou de castanhas são ótimas opções. eles podem tanto ser feitos em casa como comprados prontos.


Pensando naqueles lanches que vão substituir uma refeição, como almoço e jantar, a dica é sempre compô-los com pão integral, vegetais crus ou cozidos, como folhas verdes escuras, tomate, cenoura, abobrinha, shimeji, etc., e um recheio contendo proteína, o menos processado possível. Veja as dicas a seguir:

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