Mais cálcio que no leite
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Mais cálcio que no leite

Cresci ouvindo que tomar leite faz bem aos ossos. Aprendi isso na faculdade também. Aliás, aprendi que a principal fonte de cálcio na nossa alimentação é o leite e seus derivados. Vários textos que circulam por aí repetem isso todo o tempo.

Geralmente, quando uma pessoa descobre que tem osteopenia, ou seja, que o seu osso está "mais fraco", a primeira recomendação é para comer mais fontes de cálcio. Que se traduz, na grande maioria das vezes, em mais leite e derivados. Esse tiro pode sair pela culatra a agravar a fraqueza óssea, pois, se por um lado a oferta de cálcio fica maior, por outro, aumenta-se o consumo de proteína animal, que, de uma forma bem simplista, retira cálcio dos ossos.

Já atendi várias pessoas no consultório nesse tipo de situação.

Então, o que fazer?

Se consumir leite e derivados for uma opção (e não uma imposição), que ela seja limitada a no máximo 3 porções por dia (1 porção equivale a 1 copo de leite, 1 pote de iogurte natural, 1 e 1/2 colher sopa de requeijão, 3 fatias de mussarela ou 3 colheres de sopa de leite em pó desnatado), para evitar o efeito negativo acima descrito.

Incluir outras fontes desse mineral, além dos laticínios, é uma sábia decisão. Comer brócolis, couve, repolho, couve-flor, mostarda, escarola, agrião e rúcula, incluir um pouco de gergelim e de amêndoas, experimentar as delícias com tofu e buscar, sempre que possível, por alimentos fortificados com cálcio são alguns exemplos.

Ah... e tomar sol!

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